Desenhos

14.2.07

Medo da solidão

A boca seca segurando as palavras que jamais saberei quais serão,traz pequenas dores que rasgam a carne na impossibilidade de resgata-las.

Tantos rostos nas lembranças perdidas, como pode haver tanta dor?

Todo mal que fizemos volta a nos assombrar e a consciência culpada nos impulsiona, em rodopios fabulosos e desconcertantes que não nos permitem descansar em um passado tranqüilo e nos aniquila as certezas do futuro

Um comentário:

Anônimo disse...

"Certeza do futuro"...Hum...Isso me lembra Baudelaire em "A Morte dos Amantes", Falando em futuro...É um trechinho assim:''...Porém por tarde mediúnica, iremos trocar uma flama única como um longo pranto que é um deus cruel...''

=)